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Então, finalizando os ocorridos da viagem, na segunda decidimos ir na Recoleta ver o túmulo da Evita e, de lá, ir ao MALBA e ao jardim japonês. Tudo muito bom, a paletada foi imensa, mas fomos conversando e observando os prédios, encontrando mais homens montados num cavalo (ZzZzZZzzzzZz) até que, enfim, chegamos ao cemitério.
Veja você, o que leva uma cidade a eleger um CEMITÉRIO como ponto turístico. O que posso dizer é que o lugar é meio macabro! rs Tem umas criptas esquisitas e mega velhas, cujos caixões estão caindo aos pedaços e a pessoa ainda é obrigada a ver. Pior é dizer que o lugar é lotado de gente!
Entrada
Dona Morte
Caminho até a cripta da Evita
Eu e a diva morta
Lá pelas tantas de tirar fotos, já estávamos saturados daquele clima de gente morta e fomos apertando o passo porque o caminho pra saída era ainda mais mal assombrado que a ida! Fora que em um dado momento, um barulho qualquer fez a gente literalmente correr até a saída, porque, veja bem, não quis nem saber de onde veio o som! kkkkkkkkk Odeio gente morta, Deus me livre. Já basta os que me aparecem de vez em quando.
Continuamos a nossa peregrinação até o MALBA, Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. No caminho, encontramos a faculdade de Direito que deve ter sido construída pelos próprios gregos da Idade Antiga (rsrs), de tão linda que é!
Faculdade de Direito e Ciência Sociais
No parque ao lado, está o monumento da flor, que também é muito fofa!
E pernas pra que te quero. Olha, nunca andei tanto na minha vida como nos últimos vinte dias. Meu pé tem calos, machucados, dores, sensações de torção, rs. Tudo o que tem direito. O MALBA era ainda uma seis quadras a frente desta pracinha e me custou $22 pesos argentinos. Mas valeu a pena, concordando com o querido Nilton, que ver o Abapuru de Tarsila é emocionante. Pena que não dava pra tirar foto... :(
Museu de Arte Latinoamericana
Ainda chegamos a ir no Jardim japonês, mas já estava fechado, rs. O máximo que deu pra fazer foi tirar foto da entrada. Esse negócio de o dia demorar muito pra acabar é complicado, pois se perde a noção do tempo. Às 19h, o sol ainda estava intenso em Buenos Aires, então, nunca achamos que está "tarde" já e também não sabíamos que o jardim só funcionava até às 18h.
De volta pro hostel, ficamos de papo com duas chilenas muito gente boa no bar que fica embaixo do Florida. Na terça, foi correria total! Era aniver do Vini, então fiz com ele o repeteco de almoçar em Puerto Madero e ir a La Boca depois. Comprei mais algumas coisinhas pelo Caminito, fui no mercado comprar alfajor, fui no Havanna, fui na Winery resolver meus vinhos e, por fim, fui procurar uma sacola pra caber tanta coisa que não caberia na mala, rs. Compramos na rua da Florida mesmo, no camelódromo que se forma a partir das 17h. No entanto, na volta da Galeria Pacífico, fui roubada que nem vi como foi, rs. Creio que foi quando a gente parou pra atravessar a rua, porque não tem outra explicação. Eu vim meio que abraçada com a sacola e me desliguei da bolsinha. Foi o suficiente pra alguém ter aberto os dois zípers e levado a enorme quantia de $5 pesos, kkkk, e a capinha da máquina com meu travel!
Minha sorte é que meu anjo da guarda estava do meu lado, pois tinha uns $150 pesos na bolsinha, a própria máquina, só que estava fora da capa, meu cartão do BB e a chave do hostel. Quanto ao travel, eu tinha uma cópia do cartão na mala, e também tinha só US$ 60 dólares nele. Antes que alguém tentasse comprar com ele e bloqueasse o mesmo porque tem senha, eu fui no caixa com o outro cartão e saquei o dinheiro que restava. No mais, quando eu chegar em Salvador, eu ligo pro BB pedindo pra bloquear o mesmo. Como não tem meu nome, nem nada, é só plástico, não teve problema! Sorte da porra!
A noite, fui dormir relativamente cedo. O Vini me ajudou a arrumar a mala e hoje acordei as 5h pra tomar banho, vestir minha camisa da seleção da argentina, juntar minhas tralhas, fazer o check out e partir pro Buquebus. Destino: Montevideu! Ainda tive que ir no Uruguai pegar meu vôo pra casa. A boa notícia é que eu já cheguei em Carrasco na hora do Check in pra Guarulhos e aqui estou eu, mofando esperando minha conexão pra Salvador que só sai daqui a uma hora ainda!
A viagem foi maravilhosa, deixou um gostinho de quero mais do Chile, frustração por não ter conseguido ir a Mendoza. No entanto, conheci muitas pessoas de todos os lugares do mundo e essa troca de experiências e culturas não tem preço! Quero sempre ir pra albergues, que é onde é possível descobrir essas pessoas e interagir com elas! Hotel é mais confortável, mas se fica isolado do restante dos hóspedes. Fico devendo pra amanhã, a pedidos de @loracsousa, os dez mais da viagem, rs. Um balanço geral dos lugares e um top coisinhas!
Beijos!
p.s. É duro voltar pro Brasil.... rs
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